Dilma defende governo de coalizão e diz estar preparada para administrar país


LORENNA RODRIGUES
da Folha Online,
em Brasília

A
ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que foi oficialmente declarada pré-candidata à Presidência da República pelo PT, afirmou neste sábado estar preparada para o desafio de suceder o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Jamais pensei que a vida me reservasse tamanho desafio, mas me sinto absolutamente preparada para enfrentá-lo", disse ela durante discurso no congresso do PT.

O lançamento da pré-candidatura da ministra ao Planalto contou com a participação de peemedebistas, incluindo o presidente da Câmara e provável vice de Dilma, Michel Temer (SP), e ministros do governo.

"Foi boa a presença deles aqui porque o Brasil precisa de um governo de coalizão. Não acho desejável para o Brasil um governo de um partido sozinho."

Durante seu discurso, Dilma prometeu aprofundar programas realizados no governo do presidente Lula. Na lista de promessas feitas pela pré-candidata, praticamente todas se referem a programas já existentes atualmente.

"Temos um extraordinário alicerce, uma herança bendita, sobre a qual vamos construir o terceiro governo popular e democrático. Temos experiência e impulso para seguir o caminho ensinado por Lula. Para nós, dar continuidade ao governo do presidente Lula significa avançar, avançar e avançar", afirmou.

Dilma discursou por cerca de uma hora e leu o pronunciamento em dois teleprompters transparentes, muito utilizado pelo presidente Lula em suas falas, que dão a impressão de que a pessoa fala de improviso.

Entre as promessas feitas pela pré-candidata está ampliar o programa Bolsa Família e implantar novos programas de combate à miséria, a priorização da educação com a implantação do programa de banda larga gratuita e a informatização de sala de aulas e a ampliação de programas de proteção à crianças e jovens. "Um país se mede pelo grau de proteção que da a suas crianças", afirmou.

Dilma disse ainda que irá disseminar uma rede de creches e pré-escolas infantis e dar prioridade, na saúde, aos programas Saúde da Família, Brasil Sorridente e às farmácias populares.

A ministra citou ainda o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) que, segundo ela, fará uma profunda reforma urbana nas cidades brasileiras.

Fonte: Folha Online, 20/02

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