“Do fundamental à universidade, descaso total” é o título do capítulo dedicado à Educação, no Diagnóstico da Gestão Tucana
Enquanto os investimentos do governo federal devem ultrapassar R$ 50 bilhões em 2010,, o documento da bancada petista revela que, no Governo Serra, o “analfabetismo e a desvalorização do magistério são os indicadores mais chocantes da falta de uma política competente em São Paulo”.
Segundo o diagnóstico, “a má qualidade do ensino” decorre da política deliberada do PSDB em economizar nos investimentos em educação e reduzir o número de escolas e salas de aulas. O PT também aponta insuficiência de bibliotecas, laboratórios e equipamentos didáticos modernos, como computadores, TVs e Dvs, além da desvalorização dos profissionais, submetidos a arrocho salarial, a más condições de trabalho e ao corte de recursos para capacitação e formação.
MENOS ESCOLAS
O documento considera grave para a Educação de São Paulo o fechamento de escolas de ensino fundamental. O número de estabelecimentos foi reduzido de 6.437, em 1996, para 5.735, durante o processo de reorganização da rede pública, quando alunos de 1ª à 4ª séries foram separados dos da 5ª a 8ª.
“Várias escolas foram fechadas sob a alegação de falta de demanda, enquanto outras apresentavam superlotação – um dos principais fatores de evasão e abandono, além de contribuir para a queda na qualidade de ensino”, afirma o diagnóstico petista.
MAIS ANALFABETOS
Outro fator decorrente da má qualidade do ensino é o chamado analfabetismo funcional de jovens, que sabem ler, escrever e calcular, mas não têm condições necessárias para ingressar no mercado de trabalho.
”No governo de José Serra, o número de crianças de oito a nove anos que não sabem ler nem escrever subiu de 56.000, em 2007, para 79.000, em 2008. Na faixa etária de
240 MIL FORA DE AULA
Os deputados estaduais do PT afirmam que a política do Governo Serra para o Ensino Médio também é desastrosa.
“De uma população estimada em cerca de 1,9 milhão de adolescentes de
REPÚDIO AO BÕNUS
O Governo Serra deixa a desejar ainda, acusa a bancada petista, na forma de remuneração de professores e funcionários de escolas. Em 2008, instituiu a Bonificação por Resultado, pago proporcionalmente ao percentual de metas atingidas, previamente fixadas.
“Os profissionais da educação repudiam a política de bônus, pois prejudica a evolução dos salários, não contempla aposentados e contribui para a redução do poder aquisitivo dos profissionais de escola”, relata o documento. O diagnóstico petista aponta ainda como prejudicial à Educação o uso excessivo de professores temporários e as constantes terceirizações de serviços que anteriormente eram prestados por concursados.
fonte: blog do Anselmo
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